A crise que atinge o Brasil pode fazer uma revolução no mercado de TV por assinatura. De acordo com informações do jornalista Sandro Nascimento em reportagem publicada neste domingo, 31, a T&Tm Controladora da Sky e da Directv na América Latina
deve vender as suas empresas no continente. A venda já haveria sido divulgada pela controladora, que agora quer focar apenas no mercado americano.
deve vender as suas empresas no continente. A venda já haveria sido divulgada pela controladora, que agora quer focar apenas no mercado americano.
O mais provável agora é que a Telefônica, dona da marca Vivo no Brasil, fique com o que sobrar da Sky. Fontes entrevistadas pelo jornalista, dizem que a negociação já começou e que a compra deve chegar a cifras bilionárias. A venda da Sky é estipulada em 10 bilhões de dólares. Caso a Telefônica tenha todo esse dinheiro, ela provavelmente deve acabar com a marca Sky, ficando apenas com 'Vivo TV'. Dessa forma, uma única marca ganharia mais poder no mercado e se faria pacotes, onde clientes comprariam TV, internet e telefone. Isso hoje já acontece com inúmeras operadoras, como a GVT no Rio de Janeiro.
A Sky tem sofrido uma crise no Brasil nos últimos anos. Isso porque outras empresas entraram no mercado por TV por assinatura. O serviço da operadora não é considerado popular. Os clientes de outras marcas, mesmo aqueles que tem o combo com três serviços (TV, internet e telefone), muitas vezes costumam pagar menos do que só para ter a TV por assinatura da marca. Em compensação, eles tem outras regalias, como poder gravar o seu programa favorito.No entanto, em tempos de internet isso não tem parecido ser uma grande opção, já que tudo o que é considerado importante acaba caindo na grande rede. Nos últimos tempos, a Sky levou outro golpe baixo, que foi a ascensão da Netflix no mercado brasileiro. Hoje a empresa já tem faturamento maior do que o do SBT, por exemplo, com milhões de assinaturas pelo país.
Caso a Telefônica realmente compre a Sky, a Vivo pode ficar com quase 40% do mercado de TV por assinatura no país. Os concorrentes devem brigar para que a compra não se concretize, alegando que o consumidor sairá perdendo por se ter uma espécie de monopólio.
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